Inovações vêm para ficar, provocam transformações, trazem mudanças mais duradouras.
A EaD se apresenta há muito tempo como um caminho para inovação e de renovação educacional, seja no ensino regular e formal, seja na educação corporativa, seja na formação profissional continuada.
O professor José Manoel Moran nos diz que “As tecnologias dependem também de como cada um, professores, alunos e gestores as utilizam: em contextos e encontros pedagógicos motivadores ampliam a curiosidade, a motivação, a pesquisa, a interação. As tecnologias em contextos e encontros pedagógicos acomodados, rotineiros aumentam a previsibilidade, o desencanto, a banalização da aprendizagem, o desinteresse.” <http://www.eca.usp.br/prof/moran/digital.htm>. Assim, entendo que as tecnologias, por mais novas que sejam, nas mãos de pessoas desmotivadas e despreparadas não fazem milagres.
O próprio MEC, através da portaria 4.059/2004, estabelece a possibilidade dos cursos presenciais de graduação oferecer 20% da sua carga horária total de um curso ou 20% de carga horária de cada disciplina na modalidade à distância. Isso após o Decreto 5.622/2005, que regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394/1996(LDB) já ter reconhecido a importância da educação à distância no cenário nacional.
A Educação a Distância apresenta vantagens consideráveis em relação à Educação Presencial, como:
Reduz as barreiras físicas: A EaD é geralmente vista como forma de superar as dificuldades trazidas pela distância ou por barreiras geográficas e climáticas. Nos países de grande extensão territorial, essa é a principal justificativa para projetos EaD.
Reduz os Custos: Muitas vezes espera-se que a EaD seja uma modalidade de ensino mais barata do que a presencial, desde que tomada em escala. O custo final por aluno é reduzido na função direta do número de estudantes envolvidos, com conseqüente diminuição dos custos de produção e da distribuição dos materiais didáticos por meios de largo alcance com o rádio, a televisão e a Internet.
Otimiza o tempo: A EaD é entendida como um bom caminho para os estudantes otimizarem o tempo que dedicam aos estudos, concluindo o curso num prazo menor, se puderem concentrar as horas de estudo e a metodologia adotada permitir.
Desenvolve habilidades: A EaD pode ser o canal ideal para aumentar o leque de opções de estudo, capacitação e formação disponíveis em uma cidade ou região.
Democratiza o acesso à instrução: Espera-se que as tecnologias educacionais permitam a mais pessoas a freqüência a cursos regulares e não formais, contribuindo para a democratização do acesso à educação por meio de EaD.
Mas como nada é perfeito, a EaD acaba deixando também alguns ponto negativos, como:
A ausência do professor ou tutor para um possível incentivo ao aluno, ou outros estudantes com que o aluno possa compartilhar experiências e trocar idéias, pode ser significativo para os estudantes que ainda não desenvolveram autonomia suficiente para conduzir seus próprios estudos.
Sentimento de isolamento por alguns estudantes, devido à falta de oportunidades para demonstrar e compartilhar suas conquistas e dificuldades com o professor e com outros colegas.
A EaD, por sua natureza requer mais planejamento por parte do estudante do que a modalidade presencial, assim, alunos iniciantes na EaD encontraram mais dificuldades.
Os alunos encontram dificuldades pois não entende este tipo de modalidade de ensino. Acredito que as instituições estão se preparando para esse novo mercado ou atividade de ensino e estão esquecendo do principal qualificar os alunos nesta modalidade de ensino.
ResponderExcluirBem Felippe, a EAD é uma prática Educacional antiga, Segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips: "Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston". Quanto a qualidade na EAD concordo com você, a EAD deve ser uma Educação pautada na qualidade, uma vez que a modalidade promove a autonomia do aluno.
ResponderExcluirOi, Edgar. Tudo bem?
ResponderExcluirParabéns pelo blog e pelas ricas discussões e percepções acerca da EaD. realmente, a Ead (assim como a educação presencial) deve ser pautada ana responsabilidade e autonomia do aluno, sendo o professor um mediador no processo. Beijos. Profª Flávia
Acho que o maior problema da EaD é a opinião pública...
ResponderExcluirÉ muito difícil quebrar paradigmas, crenças comuns e cabe a nós, que estamos "entrando" nesse novo mundo, desmistificar as opiniões...
Assim também quando lidamos com questões lingüísticas, o senso comum parece querer "tosar" o avanço dos estudos na área.
Não sei por que, mas em educação e língua, todos parecem querer ser doutores e não se metem muito em questões de outras áreas...
Nós, como professores e educadores, temos que palpitar e tentar mudar as mentalidades já constituídas em relação a questões de EaD...
Tarefa difícil!
EAD.
ResponderExcluirDesafio para todos os envolvidos:
Alunos, Professores/orientadores e Instituições.
Porém, chegou pra ficar !!!
Com certeza chegou para ficar...
ResponderExcluirE estamos certos disso...
Até porque com esta experiência que estamos vivenciando, não há como duvidar que essa forma de aprender é eficiente e muito, muito rica!